Vizinhos de um clube de lazer no bairro Carandá, em Campo Grande, reclamam que a limpeza de piscina no local resulta em alagamentos nas vias próximas, acumulando água em frente às residências. O estabelecimento fica próximo à Rua Curuíra, uma das alagadas.

“Sempre fazem isso aí, é mais de duas horas descendo água pelas ruas depois que esvaziam a piscina. É uma falta de respeito, a prefeitura tem que tomar par disso aí, tem que direcionar essa água pra outro lugar”, reclama um morador, que prefere não ser identificado na matéria.

Proprietária do estabelecimento, Idaiana Mendes diz que o maior problema é que as ruas próximas não possuem bueiros, que já foram solicitados à prefeitura há anos. “Em 2015, moradores fizeram reclamação e a prefeitura foi ao local, pediu para utilizarmos a água internamente ou déssemos outro jeito. Fizemos abertura de um ‘ladrão’ (extravasor), mas não dá pra manter a água com ele aberto, só que a água que sai é limpa”, alega.

Ela ainda afirma que o clube está em processo de licença ambiental e que foi novamente solicitada a instalação dos bueiros.

Lei

A Lei Municipal 2.909, de 28 de julho 1992, contém as medidas que podem ser tomadas contra o desrespeito à higiene pública e poluição ambiental de Campo Grande. “É vedado despejar águas servidas e lançar detritos de qualquer natureza nos logradouros públicos, ressalvadas as exceções previstas neste código”, diz um dos artigos, salientando que o descumprimento é passível de multa.

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