Deputado federal licenciado por Mato Grosso do Sul, Carlos Marun (MDB) foi recompensado por sua fidelidade ao presidente Michel Temer (MDB) nesta segunda-feira, 31 de dezembro, último dia do ano.

No apagar das luzes do mandato, o presidente o exonerou do cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo e garantiu a ele mandato até 16 de maio de 2020 no Conselho de Itaipu Binacional. As informações foram publicadas no Diário Oficial da União.

A premiação não veio de graça. Marun desistiu de disputar a reeleição para garantir apoio total a Temer. Ainda no sábado chegou a dizer que “se o presidente tivesse quatro anos de mandato terminaria seu governo mais popular que o cantor Luan Santana”.

O político sul-mato-grossense entra no lugar de Frederico Matos de Oliveira, que foi exonerado nesta segunda-feira do cargo depois de renunciar. Oliveira havia sido indicado pelo próprio Temer em dezembro do ano passado, quando atuava como Diretor da Secretaria de Governo.

Marun, de acordo com a EPBR, assumiu a secretaria de Governo da Presidência dois dias antes de Oliveira ser indicado para o cargo. Ou seja, o presidente repete os movimentos que fez com o antecessor do político de MS. 

Na Secretaria de Governo, Marun será substituído pelo general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz, já anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).