Polícia

05/01/2019 13:30

Mesmo dizendo que não agiu sozinha, só cafetina está presa pelo assassinato de ex-superintendente

A polícia ainda está investigando para saber se realmente existem outros envolvidos na morte de Daniel

05/01/2019 às 13:30 | Atualizado 06/01/2019 às 07:48 Anna Gomes
Fernanda mudou o depoimento e disse que não agiu sozinha. - Reprodução Facebook

Um mês e meio após o assassinato de Daniel Nantes Abuchaim, 46 anos, ex-superintendente do Governo do Estado, o crime ainda é uma incógnita. A principal suspeita, Fernanda Aparecida da Sylveria, 28, mudou o depoimento e disse que não agiu sozinha, mas, até o momento, só ela continua presa.

O delegado Geraldo Marin, da 3ª Delegacia de Polícia Civil, conversou com a equipe de reportagem do TopMídiaNews e adiantou que o caso ainda segue sendo investigado para confirmar se realmente teve outro participante no assassinato.

“Não podemos passar maiores detalhes sobre as investigações, mas existem incompatibilidades nos fatos. Até o momento, apenas Fernanda continua presa pela morte de Daniel”, apontou o delegado.

Abuchaim foi brutalmente assassinado a facadas no dia 19 de novembro em um motel de Campo Grande. Depois de morto, o corpo da vítima foi desovado em uma estrada vicinal do Jardim Veraneio.

(Daniel foi morto a facadas. Foto: Reprodução Facebook)

Há algumas semanas, Fernanda, que trabalhava como cafetina, havia mudado a versão de seu depoimento. Na primeira, ela alegou ter agido sozinha e que teria esfaqueado Daniel dentro de um carro, após ter sido assediada pela vítima, mas no novo relato ela ressalta que outra pessoa teria matado Abuchaim. Apesar disso, não chegou a revelar o nome do suposto envolvido.

O caso

O corpo de Daniel foi encontrado às margens de uma estrada vicinal no prolongamento da Rua Desembargador Leão Neto do Carmo, no Jardim Veraneio. Ele estava nu e, junto com o corpo, havia uma camisa e uma toalha suja de sangue. A vítima foi morta a facadas.

Daniel foi superintendente na gestão de André Puccinelli (MDB) e respondia processo por improbidade administrativa.