Cidades

03/12/2018 13:24

Reajuste na tarifa do transporte coletivo obedeceu contrato, diz Marquinhos

Novo valor começou a vigorar a partir de hoje

03/12/2018 às 13:24 | Atualizado 04/12/2018 às 09:16 Rodson Willyams
Rodson Willyams

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse, durante agenda pública realizada na manhã desta segunda-feira (3), na Praça do Rádio Clube, que o reajuste no valor do transporte coletivo de R$ 3,70 para R$ 3,95 obedeceu cláusulas contratuais. Novo valor começou a vigorar em Campo Grande a partir de hoje.

"É um contrato e não foi assinado por mim", justifica o prefeito. Que ainda continua: "no contrato diz o seguinte: de ano a ano tem que ter reajuste. E de cinco em cinco ano tem que ter revisão. Nós vivemos num país onde a gente tem que cumprir os contratos", afirmou.

Marquinhos ainda lembrou que o Executivo não pode interferir nos aumentos dos índices que servem de base de cálculo para o valor da tarifa do transporte coletivo. "O que o prefeito tem a ver com o preço do diesel, que aumento 8,5% e pela fórmula que tem no contrato assinado por outros gestores? Ele tem um impacto de quase 37% no valor do reajuste".

Outro ponto lembrado pelo prefeito foi quanto à folha de pagamento do consórcio. "Tem um impacto muito forte o salário e reajuste dos funcionários. Teve um reajuste de quase 6%", explica.

Energia

Ainda durante o evento, o prefeito ressaltou que a concessionária de energia elétrica, Energisa, aumentou sua tarifa em 30%. "A conta de luz teve aumento de 30% e não vi ninguém falar nada disto".