Polícia

03/12/2018 08:18

Preso em investigação por fraudes no Hospital Regional passa por audiência de custódia

Luiz foi flagrado com duas armas de fogo dentro de uma residência

03/12/2018 às 08:18 | Atualizado 03/12/2018 às 10:42 Dany Nascimento
André de Abreu

Luiz Antônio Moreira de Souza, 61 anos, preso na última sexta-feira (30) durante a Operação Reagente, realizada por agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), passa por audiência de custódia nesta segunda-feira (3), no Fórum Heitor Meirelles Comarca de Campo Grande.

De acordo com a assessoria de imprensa do Fórum, Luiz foi flagrado com duas armas dentro de sua residência no bairro São Francisco. Ele foi flagrado com uma pistola .380 e para uma carabina apresentou o porte de arma, mas os agentes verificaram que o documento estava vencido.

Audiência de custódia, na linguagem jurídica, é o instrumento processual que indica que todo o preso em flagrante deve ser levado até um juiz, no prazo de 24 horas, para que ele examine a legalidade e a necessidade da manutenção da prisão.

Operação Reagente

A Operação Reagente deflagrada no Hospital Regional de Campo Grande foi realizada com a finalidade de apurar crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção ativa, entre outros, já que as investigações apontam prejuízo de mais de R$ 3 milhões nos últimos anos.

A operação é uma iniciativa do Ministério Público Estadual, por intermédio do Grupo Especial de Combate à Corrupção – GECOC e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado – GAECO, com a participação da controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul.

Agentes do Gaeco saíram da sede do Hospital Regional com diversos documentos. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Ribeirão Preto/SP e São Paulo, todos expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande.

A operação foi realizada com Promotores de Justiça do GAECO de Mato Grosso do Sul e São Paulo e GECOC, além de 59 policiais militares do GAECO e Batalhão de Choque, além de servidores do Ministério Público.