há 6 anos
Por medo de novo ataque, família proíbe informações sobre saúde de filho de empresário executado
Pai e filho foram surpreendidos quando chegavam em casa, no Jardim Bela Vista, em Campo Grande
A família de Gabriel Yuri de Moura Simeão, 22, restringiu a divulgação do estado de saúde do jovem, que foi baleado na madrugada dessa quinta-feira (15), em frente de casa, no Jardim Bela Vista, em Campo Grande. O pai dele, Cláudio da Silva Simeão, 48 anos, morreu na hora ao ser atingido por vários tiros de pistola.
Até a manhã dessa sexta-feira (16), Gabriel estava sedado, em estado grave na CTI do hospital. Ele foi ferido a tiro no pulmão.
Conforme apurado pelo TopMídiaNews, o motivo da restrição é a gravidade do crime, que foi a execução do pai e a tentativa de execução do filho. A família teme pela segurança de todos.
A Polícia Civil investiga o caso, mas não dá informações. O TopMídiaNews apurou também que Cláudio emitiu um cheque no valor de R$ 39 milhões, em julho do ano passado, a um credor que também era seu sócio. Contudo, a ordem de pagamento não tinha fundo. Hoje, reajustado, o débito é de R$ 40.188.400,43.
Depois de tentar receber a dívida de modo amigável, o credor do empresário apelou judicialmente em novembro do ano passado, mas até hoje, um ano depois, a conta não foi paga.
O histórico da dívida não paga por Simão é narrada no processo 0841840-51.2017.8.12.0001, que corre desde o dia 30 de novembro de 2017, na 12ª Vara Cível de Campo Grande e Atílio César de Oliveira Júnior, é o juiz da questão.
Caso
Cláudio foi morto com tiros de pistola 9 milímetros, quando chegava em casa, em uma Hilux dirigida pelo filho Gabriel e na companhia de um amigo.
O portão da garagem já estava aberto quando o trio foi surpreendido por dois homens em um veículo Chevrolet Onix, de cor escura. Eles teriam efetuado pelo menos 13 tiros contra a caminhonete e Cláudio foi atingido no braço e nas costas. Gabriel foi atingido no pulmão e o amigo teve ferimentos leves.
O veículo foi encontrado no mesmo dia do crime, abandonado e queimado na saída para Sidrolândia. A Polícia Civil investiga o caso, mas não dá informações.