Saúde

15/11/2018 07:00

Ministério Público dificulta e impede contratação de médicos em Campo Grande, acusa vereador

Parlamentar ainda lembra que município não tem profissionais para substituir quem tira férias ou licença

15/11/2018 às 07:00 | Atualizado 15/11/2018 às 11:31 Rodson Willyams
André de Abreu / Arquivo

O vereador Hederson Fritz (PSD), membro da Comissão Permanente da Saúde da Câmara Municipal, fez fortes críticas contra a atuação do Ministério Público Estadual na Saúde de Campo Grande.

Segundo o parlamentar, a dificuldade no processo de contratação de médicos para o sistema municipal de saúde vem do 'cuidado excessivo' do MPE. Nos últimos dias, o titular da pasta, Marcelo Vilela, afirmou que a rede de urgência e emergência apresenta déficit de 80 profissionais.

"Existe um cadastro único dentro da prefeitura que coloca o nome dos médicos. O Ministério Público acompanha essa sequência. Então, o que acontece, o que o município precise de alguns profissionais, essa fila não pode ser cortada. Se fizer isso, o MPE pode dizer que o Executivo está privilegiando algumas pessoas", explica.

Além disso, o parlamentar ainda lembra que "esse cadastro dentro da Sesau é muito antigo e às vezes a pessoa não está mais aqui no Estado ou está fazendo alguma especialidade. Isso dificulta o município no processo de chamada de novos profissionais".

"E o que o município tem feito, eles criaram um cadastro novo para algumas especialidade, mas ainda assim, são obrigados a chamar aquele antigo ainda. E tem mais um problema ainda. Às vezes chamam 30 profissionais médicos, mas assumem apenas dois, um ou às vezes nenhum", explica.

Fritz ainda lembra a defasagem em escala aberta na rede municipal de saúde está na pediatria.