Quando votou a favor da reforma trabalhista em julho do ano passado, a senadora Simone Tebet (MDB) tinha mais cinco anos de mandato pela frente e o objetivo de conquistar a presidência da Casa Legislativa. Ou seja, precisava ser influente e querida entre os colegas de bancada, podendo contar com o esquecimento do eleitor, de quem só precisaria em 2022.
Mas como a vida é cheia de imprevistos, Simone terá que pagar a conta já em 2018, nas eleições de outubro. É a fatura que será cobrada por apoiar medida impopular e assumir o sufoco no lugar do padrinho, o agora presidiário André Puccinelli.