André Puccinelli (MDB) e Rose Modesto (União Brasil) devem gritar muito, mas no fim sequer serem candidatos à Prefeitura de Campo Grande neste ano. A avaliação é de quem acompanha de perto a política regional, e os motivos são fortes.
Puccinelli vem de uma forte derrota eleitoral no pleito passado, a governador, quando era considerado o favorito. Isso sem contar os enroscos com a Justiça estadual. Sabe que tem um núcleo forte de votos, mas já envelhecido e com um teto claro, que não garante uma vitória e nem ao menos um segundo turno (como 2022 provou). Deve apostar mesmo é num cargo a deputado – federal ou estadual, nem senador deve concorrer.
O caso de Rose é ainda mais grave. Tucana por mais de década, abandonou o partido que a fez de vereadora a deputada federal mais votada, passando por vice-governadora. Foi para o União Brasil, onde além de implodir parcela da sigla, ainda tomou um vareio eleitoral também em 2022, quando acabou em 4ª lugar. Isso que seus correligionários arrotavam um garantido segundo turno a ela.
Resolveu apostar, contra seu ex-partido, em Capitão Contar, segunda traição na conta. Novamente derrotada, pediu arrego rapidinho e já foi correndo pedir desculpas no começo deste ano ao governador Eduardo Riedel, do PSDB. Assim, quem conhece garante que se ela fizer a terceira traição e ir novamente contra os tucanos, vai fechar de vez sua cova eleitoral. Não deve ficar junto de onde os líderes da sigla apontarem.
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