Na rixa entre policiais militares e guardas municipais, os únicos atingidos no fogo cruzado são, como sempre, os cidadãos. A briga é boba, questão de nome e status.
De um lado, guardas municipais querem ser chamados de policiais, pois agora também atuam na segurança pública, inclusive com vários servidores preparados para o uso de armas de fogo.
Do outro, policiais que tiveram um treinamento diferente, mais completo, e passaram em um concurso mais disputado, não querem dividir a nomenclatura com mais ninguém.
Agora fica a pergunta: o que é importa um nome para a população? O que todos querem é segurança, não importa quem a faça.
Agora as duas forças, ao invés de se unirem para o bem comum, ficam de birrinha, apontando os defeitos de um e de outro.