Bolsonaro quer e o Congresso Nacional praticamente “parou” para cuidar do projeto da Reforma da Previdência.
A proposta segue para a aprovação em duas frentes – na Câmara dos Deputados e no Senado. Normalmente, a questão devia ser definida primeiro pelos 513 deputados, que devem definir antes do recesso de julho se a proposta será, ou não, aprovada. Daí a papelada segue para o Senado, que concorda ou não com o trabalho dos deputados e, dependendo do resultado, a ideia vai para as mãos do presidente da República.
Ou seja, o Senado devia se preocupar com o caso depois de os deputados se definirem. Mas, para não perder o bonde ou os holofotes, os senadores se adiantaram e entraram nos debates. É isso que acontece no Congresso por estes dias. Todos querem falar. Todos querem aparecer. Ninguém escuta o povo.