Dias desses completou um ano da carta de despedida do primeiro turno da então candidata aí governo, Rose Modesto. Lá ela citava que deixava o partido e declarava apoio explícito ao então candidato Capitão Contar, do PRTB. Hoje, é bom olhar o documento com calma.
Como no mundo Modesto palavra faz curva e o amanhã já é hoje, tudo que ela escreveu não sustentou: pra começar não deixou o União Brasil. Depois de anunciar desfiliação, voltou atrás e rachou a sigla.
“Comunicar a todos que, após consultar minha base política, tomei a decisão de deixar o União Brasil por conta do desrespeito, da falta de diálogo e do descumprimento de compromissos firmados pela direção do partido” - Rose Modesto
Ao anunciar apoio a Contar, ficou contra o PSDB, que a apoiou em diversas campanhas, de vereadora a vice-governadora e deputada federal. Também ficou contra o Partido dos Trabalhadores, então aliado do candidato Eduardo Riedel.
Hoje, o PT, pelo menos seus caciques, parecem ter esquecido o ‘detalhe’, e preteriram figuras históricas da sigla, e também novas como Camila Jara, para dar espaço cada dia maior à Rose.
No mundo da política, a palavra elástica engana sempre o próximo, os que foram enganados não se esquecem. Ou devem não se esquecer!
Ela ainda já disse que "estou com você em 2026, Riedel". Há um ano, declarava estar justamente no lado oposto. Abre o olho!
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