A polêmica em torno da disputa pela presidência da Comissão de Constitucionalidade, Justiça e Redação (CCJR) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul foi classificada por deputados da base como um “problema pessoal” do deputado Beto Pereira (PSDB). Ele é conhecido por tentar há tempos conseguir cargos de destaque, até o momento sem destaque.
Em 2015, quando ainda estava no PDT, Beto tentou de todas as formas tirar a presidência do partido do deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT). Não obteve sucesso e migrou para o PSDB, para ser base do governador Reinaldo Azambuja.
No final do ano passado, Beto Pereira se lançou a presidência da Assembleia, mesmo a contragosto dos colegas. Não conseguiu. Logo após, exigiu a primeira-secretaria, mas também não conseguiu desbancar o deputado Zé Teixeira.
Agora, Beto Pereira quer de todo modo a presidência da CCJ, como forma de compensação por não ter conseguido cargo na mesa diretora. Entretanto, essa intransigência do deputado, coloca em risco a harmonia com toda base de apoio de Azambuja, que soma vinte parlamentares.