A criação da “taxa do lixo” gerou uma confusão daquelas para o retorno legislativo, que promete ser tenso tanto para a Câmara Municipal quanto para o prefeito Marquinhos Trad (PSD). O motivo é a distribuição de listas com nomes dos vereadores que votaram a favor da tal taxa, que não seria taxa, mas que veio separada como se fosse uma. 

Entenderam? Não, pois é. Muita gente que recebeu o carnê do IPTU com os valores ali separados também não. Ocorre que trata-se de uma lei complementar, que altera dispositivos de uma outra existente, por isso não é verdade que criaram uma nova taxa e sim alteraram mecanismos desta cobrança já existente. 

Ou seja, aparece como tal. Porém, a “culpa” nisso não é da Câmara Municipal e dos vereadores que votaram a favor. Agora, quando os comissionados ajudam a disseminar a ideia de que os parlamentares municipais são os culpados por isso, pode ser que no começo do ano legislativo, lá em fevereiro, Marquinhos tenha que comer uma generosa fatia de “torta de climão” e isso não vai ser legal. Nem para cidade, nem para ninguém, ainda mais em pleno ano eleitoral.