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Três Lagoas tem contrato com empresa do 'Cascalhos de Areia' e pode entrar na mira do Gaeco

Empresa de queijeiro recebeu quase R$ 38 milhões da administração Angelo Guerreiro

Durante esta semana, a Operação Cascalhos de Areia, desencadeada em Campo Grande, revelou ligações entre a Prefeitura de Três Lagoas e a empresa JR Comércio e Serviços, um dos alvos das investigações. A empresa, cujo proprietário é Adir Paulino Fernandes, um vendedor de queijos e residente em Terenos, recebeu aproximadamente R$ 37,991 milhões da administração liderada por Ângelo Guerreiro (PSDB).

Os valores são pagos desde 2018, conforme informações disponíveis no Portal da Transparência de Três Lagoas.

Segundo as investigações, chamou a atenção o fato de Adir Paulino Fernandes, em teoria um modesto chacreiro e motorista, estar envolvido em contratos milionários em Campo Grande e em Três Lagoas.

Na capital da celulose, os contratos foram assinados não apenas pelo empresário, mas também pelo secretário municipal de Obras, Osmar Dias Pereira, e pelo próprio prefeito Ângelo Guerreiro. Durante a operação em Campo Grande, Adir foi preso por porte ilegal de arma de fogo, uma vez que não possuía documentação legal para sua posse. A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul assumiu sua defesa, pois ele alega ser um homem leigo, que vive com uma renda mensal de apenas R$ 2,5 mil provenientes da venda de queijos.

Conforme as investigações, os serviços contratados pela Prefeitura de Três Lagoas referem-se à locação de máquinas e à manutenção das vias urbanas e estradas vicinais não pavimentadas. A administração municipal possui um contrato de aproximadamente R$ 9,618 milhões com a empresa JR Comércio e Serviços, que curiosamente está sediada no mesmo prédio da Engenex Construções, outra empreiteira envolvida nas investigações e suspeita de participar do suposto esquema que também operava em Campo Grande.

Ainda falando em valores, o Executivo de Três Lagoas teria empenhado R$ 47 milhões a JR sendo pagos os R$ 37 milhões até o momento. Somente esse ano foram usados dos cofres públicos o valor de R$ 3,2 milhões.

As conexões entre a Prefeitura de Três Lagoas e a empresa investigada levantam questões sobre possíveis irregularidades nas contratações públicas e a necessidade de uma investigação minuciosa para apurar a relação entre os envolvidos e as circunstâncias que levaram à celebração desses contratos milionários. 

O que diz a prefeitura de Três Lagoas?

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Três Lagoas e solicitou nota retorno via e-mail para assessoria de comunicação, mas até o momento não obteve resposta sobre o assunto. 

É importante ressaltar que todas as informações mencionadas estão baseadas nas investigações da Operação Cascalhos de Areia e nos dados disponíveis no Portal da Transparência de Três Lagoas. As investigações estão em andamento, e é necessário aguardar os desdobramentos para se obter uma visão mais completa dos fatos.

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