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Interior

12/06/2020 15:03

Terrorista morto pela polícia paraguaia já sequestrou casal alemão

Ele tinha acusações de sequestro e homicídio

Antonio Ramón Bernal Maíz, líder da facção terrorista Agrupación Campesina Armada, do Paraguai, foi morto em confronto com a polícia local. 
A troca de tiros entre Maíz e a Força Tarefa Conjunta, ocorreu na Colônia Loreto, no departamento de Concepcíón, a 200 quilômetros de Pedro Juan Caballero. 

Segundo o Diário Corumbaense, Maíz é conhecido também como “Tyvyta”, líder terrorista que era procurado pelas autoridades policiais há anos. No seu esconderijo, a polícia encontrou granada, munições e um caderno o qual será usado para outras análises das ações do grupo. 

O jornal local Última Hora destacou que quando foi abordado pelas autoridades policiais, na noite desta quinta-feira (11), Maíz alterou a voz e reagiu contra a equipe, o que motivou o tiroteio. Pelo lado da FTC, não houve feridos. 

Informações policiais apontam que outros dois outros homens que estavam com Maíz conseguiram fugir. O grupo mantinha um cachorro no local e os latidos do animal teria alertado quanto a presença das equipes no local, o que auxiliou na fuga. 

Ainda conforme o Última Hora, Maíz tinha contra si pelo menos 13 mandados de prisão por uma série de crimes, como assassinato, organização terrorista e sequestro. 

O que é a ACA

A ''Agrupación Campesina Armada'' é um dos grupos terroristas presentes na região norte do Paraguai, fronteira com Mato Grosso do Sul. O outro é o EPP (Exército do Povo Paraguaio), ligado à ACA.

Maíz era apontado como autor dos sequestros de Arlan Fick e do pecuarista Félix Urbieta, além de extorquir fazendeiros da região.

Delfino aponta ainda que Maíz era também é acusado pela execução do casal de alemães Robert Natto e Erika Reiser, em fevereiro de 2015.

 

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