Danilo Alves Vieira da Silva, 19 anos, suspeito matar o jogador Hugo Vinícius Skulny, 19 anos, e ainda esquartejar a vítima, em Sete Quedas, segue foragido da Justiça. A atuação da Polícia Científica foi fundamental no caso em que o corpo foi partido em diversos pedaços e jogado em rio.
A Polícia Civil concluiu que Danilo, autor dos três tiros contra Hugo Vinícius e condutor do esquartejamento, mentiu em depoimento, assim como quase todos os envolvidos. A coautora do crime, Rubia Joice de Oliver Luvisetto, ex-namorada do jogador, está presa.
O Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul, Sinpof-MS, emitiu nota onde exaltou o trabalho de seus membros na investigação.
Segundo o Sindicato, as equipes de polícia científica analisaram a casa de Rúbia, que foi o local do crime, e constataram, por meio de equipamento especial, presença de sangue invisível a olho nu.
Ainda segundo o Sinpof, o sangue na casa foi lavado, mas mesmo assim foi possível detectá-lo.
''... o trabalho da Polícia Científica foi essencial para a expedição do mandado de prisão contra Danilo Alves Vieira da Silva, principal suspeito de ter matado Hugo'', diz trecho da nota da entidade.
Força-tarefa
O trabalho da Perícia Oficial foi parte de uma força-tarefa, que também envolveu a Polícia Civil; Polícia Militar; Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira, a Defron e Corpo de Bombeiros.
A perita criminal Jéssica Barbosa esteve à frente da Unidade de Regional de Perícia e Identificação de Amambai e coordenou os trabalhos. Também houve colaboração das URPIs de Dourados e Ponta Porã.
Barbosa contabilizou que sete peritos criminais e sete agentes de Polícia Cientifica da URPI de Amambai trabalharam no caso. Na força-tarefa também trabalharam três médicos legistas: dois da URPI de Amambai e um da URPI de Dourados, dois APCs e dois Agentes de necropsia.
Os trabalhos dos profissionais da Polícia Científica continuam com a análise e processamento dos vários materiais coletados para obter resultados conclusivos e emissão de laudo pericial.
O sindicato destacou que o celular de Rúbia também será periciado e deve ajudar na composição de uma linha do tempo do crime e confirmar ou desmentir depoimentos dos envolvidos.
O celular do jogador, diz a delegada Lucelia Constantino, não foi encontrado.