A defesa de Rúbia Joice de Oliver Luvisetto, 21 anos, suspeita de matar e esquartejar o ex-namorado, Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, 19 anos, em 25 de junho, pediu a soltura dela, em Sete Quedas. No entanto, a polícia diz que a presa não entregou o telefone celular, que pode conter provas do crime.
Atualmente Rubia está presa na Delegacia de Polícia de Iguatemi. Danilo Alves Vieira da Silva, 19 anos, que seria o autor dos tiros que mataram o jogador, está foragido. O terceiro envolvido, Cleiton Torres Vobeto, está solto.
Nada a ver
Os advogados da suspeita alegam que ela é inocente, por isso acionaram a Justiça pela soltura. Eles refletem que mantê-la no cárcere é injusto, também pelo fato que Cleiton confessou ter ocultado o cadáver de Hugo Vinícius e segue livre.
Quando da prisão de Rúbia, em 3 de julho, os advogados alegaram que a cliente não participou do assassinato nem da ocultação do corpo, que foi picotado e jogado no Rio Iguatemi.
Ainda segundo a policial de Sete Quedas, Rubia não entregou o telefone celular à polícia. A investigação quer saber o teor das mensagens que ela enviava, principalmente a Cleiton e Danilo.
Rúbia ou Danilo?
A investigação aponta que Rúbia e Danilo premeditaram o crime, mas resta saber quem idealizou o assassinato. Celulares de alguns dos suspeitos foram recolhidos e passam por perícia.
Uma testemunha disse à polícia que Rúbia não aceitava o fim do relacionamento com Hugo. Essa e outras pessoas ouvidas classificaram Oliver como ciumenta e agressiva. Ela mandava mensagens insistentes para o jogador.
O crime
Na madrugada de 25 de junho, Rubia, Danilo, Cleiton e a própria vítima, estavam em uma festa em Pindoty Porã, lado paraguaio da fronteira.
Alguns depoimentos são controversos, mas a maioria dá conta que depois do festejo, Rubia levou
Danilo e Cleiton para a casa dela, em Sete Quedas. Hugo Vinícius teria sido atraído ao local e morto a tiros por Danilo.
Minutos depois, diz a investigação, Danilo e Cleiton colocaram o jogador em uma picape, que é de Rúbia, e foram à beira do rio lançá-lo às águas. No retorno, os envolvidos lavaram carros, casa e roupas, além de combinarem dar a mesma versão à polícia.