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Interior

03/04/2019 19:36

Segundo vereador é cassado por envolvimento no 'Mensalinho' da Câmara

Todos os envolvidos no caso investigado pelo Gaeco estão presos em Campo Grande

O vereador  Augusto de Campos (MDB) teve o mandato cassado na manhã desta quarta-feira (3), na Câmara Municipal de Ladário. Ele é acusado de ter recebido 'mensalinho' do prefeito Carlos Ruso (PSDB), que também foi deposto do cargo.

A votação que cassou Campos teve oito votos a favor e três abstenções. A defesa do parlamentar não compareceu a sessão.
Nesta terça-feira (2), o vereador Osvalmir Nunes da Silva (PSDB), o Baguá, também foi cassado pela comissão processante da Casa de Leis.

Todos os envolvidos no caso do mensalinho, investigado pelo Gaeco, estão presos em Campo Grande.

Mensalinho

Conforme o Diário Corumbaense, a  Câmara instalou três Comissões Processantes para apurar as acusações contra o ex-prefeito e os sete vereadores. Foram três meses de trabalho. Com a cassação de Augusto de Campos (MDB), já são três os casos julgados.

O ex-prefeito Carlos Anibal Ruso (PSDB) teve o mandato cassado na segunda-feira (1º) e na terça (02), foi a vez do ex-vereador Osvalmir Nunes da Silva (PSDB), o Baguá, perder o mandato.
Eles foram presos com mais cinco vereadores e o ex-secretário de Educação Helder Botelho, no dia 26 de novembro de 2018, no caso que ficou conhecido como "Mensalinho".

A investigação do Gaeco e do Ministério Público Estadual apontou que Ruso pagava valores mensais ao grupo que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 3,5 mil. O esquema acontecia há mais de um ano. Indicação de cargos na Secretaria de Educação, pelos vereadores acusados, também fazia parte do "acordo" e quem cuidava da nomeação era o então secretário de Educação, Helder Botelho.

Os parlamentares ainda teriam barrado uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que averiguava denúncias de irregularidades na Saúde.

Foram presos além dos já citados: Vagner Gonçalves (PPS), Agnaldo dos Santos Silva Junior (PTB), André Franco Caffaro (PPS), Paulo Rogério Feliciano Barbosa (PMN) e a pastora Lilia Maria Villalva de Moraes (MDB), que cumpre prisão domiciliar em Ladário.

 

 

 

 

 

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