Sargento do Exército Brasileiro, suspeito de agredir a esposa dele, de 25 anos, no dia 28 de setembro, em Aquidauana, negou ter usado de violência contra a mulher. Ele diz apenas ter acabado com o relacionamento, já que a esposa o traía.
Para ver a primeira matéria, clique aqui
Conforme o militar, no dia do crime, ele estava em Campo Grande para uma festa e que convidou a esposa, mas ela teria recusado o convite. Ele diz ter recebido informações de diversas pessoas que a vítima estava bebendo em uma conveniência com um amante e ainda na companhia do filho pequeno. Ele voltou para Aquidauana e pediu para a esposa ir embora de casa.
‘’Ela veio pra cima de mim e me agrediu...eu uso aparelho [ortodôntico] e ela cortou minha boca todinha...eu uso uma corrente e ela arrancou, rasgou minha camiseta’’, explicou o militar.
‘’foi aí que eu a empurrei e ela caiu no meio dos tijolos e da churrasqueira’’, acrescentou o sargento.
A versão do suspeito dá conta que ele não ficou preso no quartel do 9º BEC e sim ‘’custodiado’’ e poderia ter saído dali quando quisesse. Ele diz ainda que as informações da agressão que sofreu constam no exame de corpo de delito.
O militar reclamou da Lei Maria da Penha e diz que o homem não tem oportunidade de se defender.
‘’Se uma mulher falar que xingaram ela, isso fica como verdade’’, lamento o sargento.
O caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher em Aquidauana. Tentamos contato com a delegada regional, mas não houve retorno.