O vereador Claudinho Serra (PSDB) está a seis sessões legislativas de ser afastado da Casa de Leis, em Campo Grande. Ele foi preso no dia 5 de abril, suspeito de comandar fraudes em licitações em Sidrolândia.
A explicação vem do presidente da Câmara, vereador Carlão Comunitário (PSB). Ele detalhou sobre o regimento interno, que determina o afastamento de um vereador quando se ausenta por mais de dez sessões.
''Até agora houve falta em quatro sessões'', detalhou o legislador. Ele observou que a décima sessão sem a presença de Claudinho deve ocorrer somente no início de maio.
''Completando as dez ele é afastado'', comentou Carlão. Outro detalhe sobre o regimento é que o suplente do parlamentar é acionado quando as ausências superam 30% do número de sessões anuais.
Suplência
Carlão reforça que não é momento de discutir suplência ou até mesmo afastamento, já que cabe à Justiça promover a soltura ou não do investigado, o que pode ocorrer antes de maio. Porém, Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou habeas corpus ao parlamentar nesta semana.
O advogado de Serra, Tiago Bunning Mendes, disse que o próximo passo é recorrer ao plenário do TJ e convencer a Corte que a prisão é injustificada, na visão da defesa.
O PSDB de Campo Grande havia informado que a decisão cabe à Justiça e que o partido confia nas autoridades.