A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (2), três pessoas da mesma família que são acusadas de participar e comandar o homicídio de João Vezetiv, de 50 anos, encontrado morto e com o corpo enrolado em um tapete nas margens da BR-262, no bairro Real Park, região Sul de Três Lagoas.
O corpo foi achado com um tiro na têmpora esquerda. O assassinato aconteceu no dia 4 de abril deste ano, mas o corpo foi achado somente no dia seguinte, data em que começou as investigações.
De acordo com as informações do site JP News, a polícia trabalhou com várias linhas de investigações, mas o ponto-chave teria sido a procura da família após a morte para relatar o desaparecimento de João.
A hipótese de que o crime teria sido cometido por algum integrante da família foi ganhando forma após os depoimentos da esposa, enteada e do genro estarem contraditórios. Por isso, houve o pedido de prisão preventiva da mulher, de 42 anos, enteada de 24 anos e o genro de 35 anos.
A confirmação da execução aconteceu após o genro ter confessado ser o autor do disparo do tiro de espingarda que acertou a cabeça da vítima. Segundo o relato do homem, João Vezetiv estava sentado em uma cadeira, usando drogas e bebidas alcoólicas, quando o genro chegou por trás e fez o disparo com a arma.
Tanto a esposa e a enteada negaram participação no crime, dizendo que não pensavam que o genro seria capaz de matar a vítima. Mas a polícia acreditou na participação delas por elas saberem do assassinato, mas não terem informado a Polícia Civil, mesmo após ter relatado o suposto desaparecimento de João.
A Justiça atendeu o pedido da polícia e concedeu a prisão a família. Eles vão responder pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e falsa denunciação de crime.