A morte do médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, envolveu indícios de crueldade em Dourados - a 225 quilômetros de Campo Grande. Ele foi encontrado com marcas de espancamento e sinais de estrangulamento com fios de energia em uma primeira análise feita pela Polícia Científica, nesta quinta-feira (3).
O corpo do profissional de saúde foi encontrado em uma residência na rua Clemente Rojas, na Vila Hilda, com as mãos e os pés amarrados em uma cama, em avançado estado de decomposição.
A Polícia Civil trata o caso como homicídio e uma das linhas apresentadas, até então, é que o crime tenha sido passional. Porém, a investigação ainda é preliminar e deve avançar nos próximos dias.
Segundo o site Ligado na Notícia, Gabriel estava em um quarto, em cima de uma cama, tendo sido amarrado e enforcado com fios de energia. O corpo também apresentava hematomas que indicam que ele tenha sido espancado antes de morrer - no local, havia muito sangue.
O SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil foi acionado, assim como a Polícia Militar, e logo encontraram a cena. Outro detalhe que chama a atenção é que o veículo do médico, um Hyundai HB20, permaneceu estacionado na frente da residência por cerca de uma semana.
Rossi estava desaparecido desde a última quarta-feira (26), quando realizou seu plantão. Ele tinha plantão programado no Hospital da Vida e no UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não compareceu nos dias seguintes.
Ao longos dos últimos dias, a família e amigos mantiveram contato com o WhatsApp do médico, mas desconfiaram que outra pessoa estava se passando por ele. Outro detalhe que chama a atenção é que as redes sociais de Gabriel foram deletadas.