O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, encontrado morto na manhã desta quinta-feira (3), em Dourados - a 225 quilômetros de Campo Grande, teria chegado na residência sozinho e, conforme a polícia, logo depois os fatos se desenrolaram culminando no assassinato.
O delegado Erasmo Cubas, titular do SIG (Setor de Investigações Gerais) de Dourados, trouxe detalhes a respeito da investigação, ainda que preliminar, mas pontuou que o desaparecimento da vítima chegou ao conhecimento da polícia durante a quarta-feira (2).
"Fizemos algumas análises no local que a vítima teria ido até o local, sem estar forçada, ela compareceu lá a pedido de alguém, onde os fatos se desenrolaram", disse o delegado.
Rossi foi encontrado com as mãos e os pés amarrados, além de sinais de tortura e enforcamento com fios de energia. O corpo estava sobre uma cama e havia manchas de sangue pelo cômodo. Existe a suspeita de que o profissional de saúde tenha sido morto há pelo menos quatro dias.
O veículo da vítima, um Hyundai HB20, estava estacionado desde o momento em que ele chegou no imóvel, uma casa locada por diária. O carro foi periciado e também servirá de ajuda para polícia desvendar o crime.
A Polícia Civil trata o caso como homicídio e uma das linhas apresentadas, até então, é que o crime tenha sido passional. Porém, a investigação ainda é preliminar e deve avançar nos próximos dias.
Gabriel estava desaparecido desde a última quarta-feira (26), quando realizou seu plantão. Ele tinha plantão programado no Hospital da Vida e no UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas não compareceu nos dias seguintes.
Ao longos dos últimos dias, a família e amigos mantiveram contato com o WhatsApp do médico, mas desconfiaram que outra pessoa estava se passando por ele. Outro detalhe que chama a atenção é que as redes sociais de Gabriel foram deletadas.
Delegado detalha investigação sobre morte de médico em Dourados pic.twitter.com/F9oJub9hir
— TopMídia News (@topmidianews) August 3, 2023