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há 1 dia

Marido matou Mariana após ela negar convite para ir a uma festa em Ivinhema

Ele se irritou com o fato da companheira ter demorado a chegar em casa. Discussão acalorada, na frente dos filhos, precedeu os 58 golpes de canivete que ele desferiu nela

Preso pelo crime de feminicídio triplamente qualificado, Jailton Pereira dos Santos, de 33 anos, deu detalhes do crime cruel cometido contra a esposa Mariana Agostinho Defensor, de 32 anos. Além de ter desferidos 58 golpes de canivete contra ela, o principal motivo teria sido uma discussão após ela ter se negado a ir a uma festa em Ivinhema - a 292 quilômetros de Campo Grande.

Tudo aconteceu na noite de domingo (22). Quem relatou todas as circunstâncias do caso foi o delegado Gustavo Oliveira dos Santos, que interrogou o acusado após ele sair do coma nesta terça-feira (25).

Na versão apresentada em depoimento, ele contou que convidou Mariana para uma festa, mas ela se recusou a ir. Além disso, ela teria demorado a chegar em casa, o que causou ainda mais raiva, causando a discussão inicial do casal.

Ele pegou a companheira, colocou no carro com as crianças e passou a dirigir pela cidade, mas em determinado momento, seguiu em direção ao canavial. Ainda conforme o delegado, Jailton desceu e passou a discutir novamente com Mariana, mas dessa vez, num tom mais acalorado, quando ele pegou o canivete e desferiu diversas estocadas contra o corpo e o rosto da mulher.

No relato do homem, ele pegou a mulher no colo e andou por cerca de 8 metros para dentro do canavial, onde deixou o corpo dela. Ao retornar para o veículo, foi questionado pelas crianças sobre ela, tendo respondido que a "mãe ficaria dormindo naquele local", levando os filhos para a casa da avó materna.

Ele deixou as crianças na frente da residência, ligou para a sogra e saiu dirigindo sem rumo. Segundo o delegado Gustavo Oliveira, o homem retornou para as proximidades do canavial e passou a passar em sítio por sítio na tentativa de adquirir uma corda, tendo êxito em uma das propriedades rurais, onde usaria para cometer suicídio.

Jailton chegou a amarrar a corda na porta do veículo e a outra parte no pescoço, atentando contra a própria vida, porém, não teve sucesso e ficou desacordado pelo local. A Polícia Civil só chegou até ele, pois ele teria ligado para uma pessoa comentando que cometeria o ato, sendo que a testemunha realizou a ligação para as autoridades e indicando onde ele estaria.

"Não era da forma que gostaríamos de encerrar esse caso, trabalhávamos com a hipótese da Mariana estar viva. Mas de certa forma, a prisão e a responsabilização desse crime doloso e o corpo encontrado para a despedida, é uma forma de que a família seja confortada", pontuou o delegado.

Jailton Pereira vai responder pelo crime de feminicídio qualificado por motivo fútil, pelo meio cruel e dificultou a defesa da vítima.

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