Revoltada com a decisão que condena o Cabo da Polícia Militar de MS, Aparecido Fabiano Timóteo, 39 anos, a 3 anos de prisão em regime aberto, a mãe da vítima, de 39 anos, diz que a pena é muito pequena perto do que o filho passou.
“É revoltante isso. É a justiça brasileira, ele assume o que fez e mesmo assim responde em liberdade. Estou revoltada com essa decisão, é muito pouco perto do que ele fez com meu filho. E o trauma que eu vivi, isso não paga um terço do trauma que a nossa família passou. Cadê a lei da criança e do adolescente”, diz a mãe.
O menino, agora com 15 anos, foi espancado enquanto brincava com um amigo na rua, próximo da casa onde reside com a família.
Ele brincava com um amiguinho na rua, quando o policial se irritou com pedras que pegaram em sua casa.
Timóteo saiu, correu atrás do garoto e espancou a criança. Segundo a mãe, o menino gritava que tinha problema de rim, mas mesmo assim, as agressões continuaram.
O estado de saúde do adolescente se agravou e ele perdeu o rim esquerdo.
A mãe relembra que correu risco de ficar desempregada, enquanto cuidava do filho ferido.
“Gastamos o que não tínhamos. Fiquei parada, arrisquei perder meu serviço. Ele assumiu o que fez, mas vamos entregar na mão de Deus, que ele toma conta”, diz a mulher.