A Justiça do MS negou pedido de prisão para Noemi Matos de Oliver, 40 anos, e para Patrick Eduardo do Nascimento. Eles são mãe e padrasto de Rúbia Joice de Oliver Luvisetto, 21 anos, suspeita do assassinato de Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, 19 anos, em 25 de junho, em Sete Quedas.
O advogado de Noemi, Alberi Dehn celebrou a decisão e explica que o crime pelo qual Noemi e Patrick são investigados sequer é passível de prisão neste momento. No entanto, garante que o casal é inocente.
''O juiz foi muito simples e muito direto e falou: 'a prisão tá indeferida porque não cabe prisão nesse caso''', revelou Dehn sobre a decisão do juiz em substituição Mateus da Silva Camelier, da Vara Única de Sete Quedas.
A investigação aponta que Noemi e Patrick ajudaram a ocultar vestígios do crime, como lavar roupas sujas de sangue dos envolvidos.
O defensor revelou também que estava a caminho de Jateí, onde a outra cliente, Rubia, cumpre prisão preventiva. Ele garante também que a jovem é inocente.
Prisões
Antes de analisar se cabia prisão para Noemi e Patrick, a Justiça do MS converteu a prisão de Rubia, de temporária para preventiva. A alegação é que a suspeita pode prejudicar a investigação ou até mesmo fugir.
Rubia é suspeita de matar Hugo Vinícius. (Foto: Reprodução Instagram)
Entenda o caso
Na madrugada de 25 de junho, Rubia, Danilo, Cleiton e a própria vítima, estavam em uma festa em Pindoty Porã, lado paraguaio da fronteira.
Alguns depoimentos são controversos, mas a maioria dá conta que depois do festejo na fronteira, Rubia levou Danilo e Cleiton para a casa dela, em Sete Quedas.
O jogador Hugo Vinícius teria sido atraído por Rubia para o local. Ainda conforme uma das falas dadas à polícia, a jovem teria empurrado o jogador para fora de casa e Danilo dado um tiro na cabeça dele, na porta da residência.
Rúbia, Danilo e Hugo Vinícius. (Fotos: redes sociais)
Minutos depois, diz a investigação, Danilo e Cleiton colocaram o jogador em uma picape, que é de Rúbia, e foram à beira do rio lançá-lo nas águas.
No entanto, a investigação diz que o corpo foi jogado na água, mas não afundou. Sendo assim, foi recolhido e picado em vários pedaços para sumir.
No retorno à cidade, os envolvidos lavaram carros, casa e roupas, além de combinarem dar a mesma versão à polícia.