Márcio Galvão dos Santos, acusado pela morte a tiros de Cleiton Lino dos Santos, 32 anos, será submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri. A decisão do juiz também manteve a prisão dele, que está detido desde julho do ano passado, após se apresentar à polícia.
A sentença determinou que ele seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri pela acusação de homicídio qualificado por motivo torpe e por recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima. Ele também é réu por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
As acusações ocorrem após Márcio assassinar Cleiton a tiros no cruzamento da Avenida José Soares Limeira com a Rua José A. Jesus de Freitas, no bairro Vila Alta, em Naviraí, a 352 quilômetros de Campo Grande. O crime aconteceu na noite do dia 13 de julho. O autor tinha ciúmes da ex-mulher, que namorava a vítima.
Quando a Polícia Militar chegou ao local, encontrou vítima caída na rua agonizando e a companheira debruçada sobre ele. Aos policiais, ela contou que tinha relacionamento com Cleiton e que o autor dos tiros era o ex-marido, Márcio, que após os tiros fugiu em uma moto Honda Twister Prata. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi chamado, mas quando os socorristas chegaram, Cleiton já estava morto.
Segundo a polícia, Márcio e Cleiton estavam em uma festa. A mulher, pivô da desavença, também estava no local e os dois homens acabaram brigando, conforme. Cleiton foi embora e Márcio saiu logo depois, de moto.
Perto do local da festa, ao encontrar o rival na rua, Márcio o alvejou. Depois, ficou na esquina observando a situação e só fugiu quando a polícia foi acionada.
Após o assassinato, Márcio se apresentou na Polícia Civil, confessou o crime, deu a versão dele sobre os fatos e foi liberado, pois estava fora do período de flagrante. No entanto, o delegado representou pela prisão preventiva de Márcio e o mandado foi expedido pela Justiça. Desde então, ele permanece preso.