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Dor e sofrimento

há 2 horas

Irmão de assassinada desabafa: 'ver minhas sobrinhas chorarem, não vou aguentar'

Filha de Marlene Salete Mees viu a mãe ser esfaqueada e morta pelo padrasto em Amambai

Pelas redes sociais, o irmão de Marlene Salete Mees, 54 anos, desabafou sobre o enterro da irmã e deixou recado que assassinado não deve sair em pune, em Amambai - a 351 quilômetros de Campo Grande.

O homem descreveu o sentimento ao ver as sobrinhas chorando sobre o corpo da mãe durante o velório em Serranópolis do Iguaçu, no Paraná.

"Isso não ficará em puni podem ter certeza disso", comentou o parente em uma publicação sobre a morte da irmã.

Aconselhado por outras pessoas a não pensar em vingança com as próprias mãos, ele comentou sobre o estado de choque das filhas de Marlene.

"Posso estragar minha vida mais ver as minhas sobrinhas hoje no enterro da mãe delas não sei se vou conseguir aguentar calado", desabafou.

Crime na frente da filha

Marlene foi assassinada pelo marido Jair da Conceição, de 51 anos, na noite desta segunda-feira (23), na residência do casal, na frente da filha dela e dos filhos dele que estavam presentes no momento do crime.

A Polícia Militar foi acionada pela adolescente, que relatou que o padrasto teria esfaqueado a mãe dela e que ambos estariam trancados no quarto do casal.

De imediato, a equipe policial se deslocou para o local informado, encontrando a adolescente na rua. Aos policiais ela relatou que viu quando Jair pegou a faca e desferiu golpes contra a mãe e, em seguida, trancou a porta do quarto. Segundo ela, ainda teria mais duas crianças na casa, de 10 anos, que são filhos de Jair.

A equipe entrou na casa e, ao chegar na porta do quarto que estava trancada, ouviu gritos de socorro da vítima. Os policiais forçaram a entrada e se depararam com a vítima em cima da cama, atingida com aproximadamente nove perfurações de faca, implorando por socorro.

Ainda conforme o registro policial, no chão havia grande quantidade de sangue e ao lado da porta, sentado e encostado na parede, estava Jair, com duas perfurações de faca no tórax. Ele estaria a faca contra o pescoço e abdômen, falando que iria tirar a própria vida.

O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado enquanto os policiais negociaram a rendição de Jair para permitir a entrada dos bombeiros e dos primeiros socorros, porém sem êxito. Vendo que Marlene perdia muito sangue e precisava de socorro urgente, os policiais atiraram com bala de borracha na mão de Jair, afastando a faca e permitindo a imobilização dele.

Após a imobilização, os bombeiros conseguiram entrar para prestar socorro à vítima, mas Marlene não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Jair também recebeu os primeiros socorros e em seguida foi encaminhado para o Hospital Regional sob escolta.

O local foi isolado e a Polícia Civil e perícia foram acionadas. O Conselho Tutelar também esteve presente e encaminhou os dois meninos menores para a casa da avó paterna. 

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