A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Ponta Porã se manifestou na tarde deste domingo (26) explicando que a investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) é contra membros da antiga diretoria e não gira em torno da associação.
Ana Flávia, advogada da APAE, procurou a reportagem afirmando que a associação passou por um período difícil e sofreu um problema há alguns anos, mas que a nova diretoria têm trabalhado para mudar a situação.
Assim, a advogada comunicou que membros da atual diretoria, assumindo ainda na época de pandemia, está "tentando resgatar a credibilidade da APAE", aproveitando para construir uma nova sede, investindo em campanhas e realizando o pagamento de mais de R$ 1 milhão em contas.
Dessa forma, Ana salienta que a investigação passa a ser contra os antigos membros, como Maria Elizabeth da Costa Brusquetti e David Nunes Iahnn.
Investigação
O Ministério Público Estadual vai investigar a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Ponta Porã. O motivo: suposto desvio de dinheiro público.
Conforme dados apurados pela reportagem, a investigação é comandada pela promotora de Justiça substituta Janaína Scopel Bonatto. O inquérito civil 06.2021.00000869-2 tem como alvos a Apae de Ponta Porã, Maria Elizabeth da Costa Brusquetti e David Nunes Iahnn.
O inquérito tem como objetivo – nas palavras do que será publicado – ‘apurar possível desvio de recurso público de entidade sem fins lucrativos em prejuízo aos serviços educacionais e socioassistenciais prestados’.