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Interior

há 2 meses

Inquérito apura seca e lamaçal em água de rio cristalino em Jardim

Grupo diz que problema ocorre longe dos atrativos turísticos

Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar as causas da seca e sujeira nas águas do Rio da Prata, em Jardim. 

O órgão de investigação recebeu uma Notícia de Fato, vindo do grupo Unidos pelo Rio da Prata e o converteu em inquérito civil. O caso ficará a cargo do Promotor de Justiça Allan Carlos Cobacho do Prado. 

Membros do grupo de proteção observaram que foi constatada diferença impactante nas águas do Rio da Prata antes do afluente Rio Verde e após o desemboque. O trabalho de monitoramento também veio do Instituto Guarda Mirim Ambiental de Jardim, nos dias 26, 29 e 3 de julho deste ano. 

A observação do grupo comprovou que a lama se desloca do Rio Verde em dias de chuva, com demora excessiva até limpar. E isso é motivo de preocupação. 

Um trecho do pedido de investigação diz: 

''... cujo fenômeno pode vir a afetar e impactar definitivamente a coloração cristalina do Rio da Prata'', diz o alerta. 

Água do Rio Verde sua Rio da Prata em Jardim Monitoramento de grupo levou MPE a abrir inquérito (Foto: Guarda Mirim Ambiental Jardim)

A entidade destacou que a alteração na cor no percurso do Rio da Prata após/abaixo do afluente Rio Verde não vem sendo observado ou solucionado pelos órgãos de monitoramento. O indicativo disso, diz o Unidos pelo Rio da Prata ‘’ não há qualquer notícia ou mesmo atuação visando apuração das razões e circunstancias que tal fenômeno vem se estabelecendo’’. 

O pedido traz uma série de fotos para fazer o comparativo de imagens do Rio da Prata – antes e depois – de se encontrar com o Rio Verde. 

''... após uma chuva, mesmo que sem grande intensidade, a agua já muda para a coloração barrenta, e demora cerca de 07(sete) a 10(dez) dias para voltar a colorações melhores'', diz a observação do grupo protetor do rio. 

Ainda segundo o grupo sugere, o enlameamento e seca das águas do Rio da Prata e Rio Verde já ocorreram antes e teriam sido solucionados porque ficam em locais de atrativos turísticos. Na denúncia atual, os problemas ocorrem onde não há exploração do turismo. 

A conversão para inquérito civil ocorreu no dia 12 de julho deste ano. 

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