Empresário Dyone Dias Luzini, alvo de acusações de golpe em Campo Grande e Três Lagoas, passou a ser questionado por pais e mães de crianças também em Nova Andradina. Ele é dirigente do curso Herói Mirim e não teria realizado parte das aulas prometidas no cronograma por falta de pagamento aos instrutores do projeto.

A reclamação dos pais chegou à imprensa local, especificamente no Nova News. O site mostrou que as aulas do projeto, que incluem civismo, disciplina, ética e primeiros-socorros eram feitas nas dependências da Universidade Anhanguera, em Nova Andradina.

Porém, em reunião que teria ocorrido no dia 19 de outubro, instrutores do curso alegaram falta de pagamento, mesmo problema relatado em outras cidades. A partir daí se recusaram a seguir com as aulas.

''Agora estamos sem saber o que fazer. Será que as aulas serão retomadas? Caso o projeto seja finalizado, será que teremos nosso dinheiro de volta ou ficaremos no prejuízo?”, questionou o familiar de uma das crianças ao Nova News.

Da mesma forma que foi pactuado na Capital e Três Lagoas, alguns pais pagaram R$ 1.300 à vista por um ano de curso. Outros optaram por parcelar no boleto bancário em 10x de R$ 130 ou R$ 720 no cartão de crédito.

Conforme noticiado duas vezes no TopMídiaNews, pais dizem que não conseguem sair do curso sem pagar a multa prevista em contrato, mesmo os serviços sendo precários, como o cancelamento das aulas.

Aulas prometidas, como o rappel, nunca foram feitas. (Foto: Reprodução Herói Mirim)

Sobre a denúncia mais recente, Dyone disse que vai reestruturar o curso em Nova Andradina e atribui a falta de pagamento aos professores à inadimplência dos pais. Nos demais casos, o empresário nega as acusações. Dono de um colégio em Campo Grande o acusa de dar o golpe do envelope em branco no pagamento do aluguel de quadra esportiva. 

Na Cidade Morena, um grupo se solidarizou com crianças vítimas do golpe e criou um curso semelhante, que será ministrado no clube União dos Sargentos.

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