O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realiza nesta segunda-feira (13), o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão, mais quatro de prisão temporária e seis de condução coercitiva em quatro municípios de Mato Grosso do Sul. Entre os alvos estão às Agências Fazendárias (Agenfas) de Cassilândia e Paranaíba e a sede da Secretaria de Estado de Receita e Controle de Paranaíba. A operação também ocorre em Aparecida do Taboado e Chapadão do Sul.
Segundo informações da assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual, nos seis mandados de condução coercitiva, há dois auditores fiscais lotados nas cidades de Paranaíba e Cassilândia. As residências e escritórios dos investigados são alvos de busca dos agentes.
A investigação tem por objetivo apurar a prática dos crimes de associação criminosa, concussão (extorsão praticada por funcionário público) e falsidade ideológica, tendo como vítimas empresários destas localidades que, a pretexto de terem reduzidas ou perdoadas dívidas junto ao fisco estadual, eram compelidos a pagar propina a auditores fiscais do Estado, que valiam-se de terceiros e contadores para a exigência da propina e seu recebimento.
As ordens foram expedidas pelo Juízo da Vara Criminal da Comarca de Paranaíba, local onde se concentram as prisões e o maior número de alvos. A Operação Bolsão conta com seis promotores de Justiça, e mais 32 policiais militares em quatro cidades.
Objetos apreendidos. Foto: Reprodução / MPE.