O delegado Mauricio Moura Vargas, titular da Delegacia de Aral Moreira, deu mais detalhes sobre a ação de exumação de feto para solucionar o caso de estupro de vulnerável, que aconteceu na cidade.
O feto, gerado pela vítima, foi interrompido espontaneamente aos sete meses de gestação. Há suspeitas de que o pai da menor seja também o pai do feto, além de ser investigado por possíveis abusos contra a irmã da vítima.
A exumação foi autorizada judicialmente como parte de um esforço mais amplo para reunir provas biológicas e esclarecer a autoria.
Segundo o delegado, a exumação é uma medida extrema, mas necessária diante da gravidade do crime. “Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita e que o responsável, seja devidamente identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação”, explicou.
O laudo pericial, que deve ser concluído nas próximas semanas, será fundamental para determinar se há material genético ou outros indícios que possam vincular o suspeito ao crime.