Mulher de 32 anos, presa acusada de atropelar e matar uma cadela de propósito que andava pelas ruas, em Corumbá, cidade distante 426 quilômetros de Campo Grande, disse que lugar de cachorro não era na rua. 

Os fatos aconteceram ontem (11), mas foi divulgado hoje (12).

De acordo com a Polícia Civil, a mulher conduzia uma caminhonete Toyota/Hillux e, após atropelar o animal, foi perseguida por um motociclista.

Ao ser questionada se ela não prestaria socorro ao cão, respondeu que "não, pois lugar de cachorro não era na rua". 

O rapaz informou que acionaria a Polícia, recebendo como resposta da mulher que ele "poderia chamar, pois não daria em nada para ela mesmo".

Devido os ferimentos, o animal não resistiu e acabou morrendo em um terreno próximo de onde foi atropelado.

A Polícia foi chamada e, após investigações, conseguiu identificar a acusada através da caminhonete que ela dirigia.

Na residência, quando questionada pelos policiais, confessou o crime dizendo que estaria em baixa velocidade e que teria visto o animal.

Quando recebeu voz de prisão por maus-tratos aos animais, previsto no artigo 32 da Lei 9.605/98, passou a se exaltar, desacatando os agentes que realizavam as diligências.

Diante da situação, foi presa em flagrante por maus-tratos aos animais e desacato.

Em vídeo, a delegada do caso, lembrou a pena para este tipo de crime. 

“É importante deixar muito claro que maus-tratos a animais é crime com pena de reclusão de 2 a 5 anos, seja gato ou cachorro, então, que as pessoas tenham consciência”.