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Interior

19/01/2022 11:13

Assassino de professor é morto durante confronto com a polícia em Nova Andradina

A dinâmica do ocorrido ainda não foi repassada pela Polícia Civil

Jonas Lázaro Gonçalves Bonfim, 26 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (19), durante uma busca policial realizada em uma borracharia, em combate ao tráfico de drogas, no distrito Nova Casa Verde, de Nova Andradina.

A dinâmica do ocorrido ainda não foi repassada pela Polícia Civil. Ele trabalhava na borracharia.

Após ser baleado, Jonas foi levado para o Hospital Regional, mas não resistiu.  

Foto: Jornal da Nova

Quem era Jonas?

Jonas executou a tiros o professor e diretor Delmiro Salvione Bonin, de 55 anos, no dia 28 de junho de 2012. Ele chegou a ficar custodiado e saiu dia 17 junho de 2014, da Unei (Unidade Educacional de Internação) Laranja Doce de Dourados.

O acusado, na época do crime, era menor de idade e foi apreendido no dia 2 de julho de 2012. Antes de completar dois anos na Unei, ele foi liberado pelo Juiz da Unidade Educacional por bom comportamento, entre outras exigências durante sua internação, onde passou por avaliações psicológicas.

O caso

O estudante, na época com 16 anos, teria efetuado cinco disparos de arma de fogo contra o diretor da Escola Municipal Luis Claudio Josué, localizada no distrito de Nova Casa Verde. O professor Delmiro Salvione Bonin foi socorrido até o Hospital Cassems em Nova Andradina, mas não resistiu.

Na madrugada do dia 2 de julho de 2012, o menor se entregou na delegacia de Nova Andradina. Na hora, teria dito que se entregou para “consertar o erro de ter matado o diretor”. Ele disse que não sabia o nome de Delmiro, só sabia que era o diretor da escola.

Segundo relato do menor, ele teria praticado o crime por que, em março daquele ano, desferiu uma facada em um aluno, e não mudou de escola, mas foi obrigado a trocar de horário, de manhã para o período vespertino. Ficou definido que os alunos entravam às 11h40, enquanto ele tinha que entrar 12h e, segundo ele, era determinação do diretor da escola.

O adolescente ainda declarou que não teria gostado da atitude, onde via os alunos entrando e ele ter que ficar esperando o seu horário para entrar. Ainda, quando ele iria ao banheiro ou beber água, "qualquer dois minutinhos", o diretor não deixava e dizia para ele: “com você não tem mais jeito, vai para a sala de aula”. Conforme o adolescente, isso estava lhe estressando.

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