Mato Grosso do Sul foi assolado por ondas de calor durante o ano de 2024. Houve quem investisse em ar-condicionado e até toalha molhada foi usada para aliviar dias e noites quentes no Estado.
Uma professora aposentada, de 75 anos, moradora do Jardim Mário Covas e que preferiu não se identificar, era avessa ao ar-condicionado. Não pelo preço, mas medo da engenhoca pifar e gerar um incêndio. No entanto, não teve alternativa e investiu cerca de R$ 5 mil no aparelho e instalação. Agora, o resfriador fica ligado boa parte do dia.
O calor extremo predominou também durante as noites, o que não é muito comum. Para amenizar a ''sofrência'', um comerciante aderiu à toalha molhada na cama.
''Mesmo assim, com ventilador e janela aberta foi difícil de dormir'', lamentou a mulher de 39 anos.
Termômetros passaram dos 40ºC em MS (Foto: Reprodução Inmet)
Temperaturas
Forte calor sempre foi registrado em cidades como Aquidauana e Corumbá. No entanto, o campo-grandense sofreu pra danar. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, às 14h de 24 de setembro foi o momento mais quente na Capital Morena, com 39,8º C. O site Terra trouxe que o recorde anterior na cidade foi de 38,7ºC, em 8 de setembro.
Campo Grande teve calorão de 39,7º C em setembro (Foto: Wesley Ortiz - arquivo)
Não é lenda
O Inmet trouxe um dado espantoso sobre o calor este ano em cidades pantaneiras. No dia 7 de outubro, Aquidauana registrou calor de 43,7ºC, a maior do Estado na ocasião. Miranda, na mesma porção do MS, marcou 43,3ºC e Porto Murtinho 42,9º C.
