O advogado acusado de matar Fernanda Ribeiro, de 36 anos, ex-presidente do Partido Social Liberal (PSL) de Nova Andradina, em abril deste ano, na zona rural de Batayporã, poderá deixar cadeia e fazer uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo o site Nova News, ele estava custodiado no Presídio Militar na Capital e teria sido liberado pela Justiça para colocação do dispositivo ontem (19).
Relembre o caso
Fernanda Ribeiro foi encontrada morta no dia 29 de abril deste ano, à margem da MS-276, em Batayporã e, desde então, a Polícia Civil iniciou uma série de investigações que resultaram na prisão do advogado, com quem a vítima mantinha um relacionamento amoroso.
O advogado se tornou réu por homicídio triplamente qualificado e mais dois crimes após o Poder Judiciário acatar denúncia feita pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MP-MS).
No entendimento do MP-MS, o crime foi cometido com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Ele ainda teria ocultado o cadáver da namorada em um milharal, sendo que o corpo só foi encontrado na manhã seguinte. O advogado teria também alterado elementos com fim de induzir as autoridades a erro.
Desde o início, o caso gera grande comoção popular, ganhando destaque inclusive nas mídias regional, estadual a até nacional.