O orientadora Albina Freitas Ribas Luiz Gonçalves, 49 anos, morta a facadas pelo ex-companheiro, nesta terça-feira (28), é quem recebia as crianças de quatro anos, na Escola Municipal Nazira Anache, no Jardim Anache, em Campo Grande.
A vítima morreu no caminho do trabalho e, segundo uma amiga, recebia os alunos do Grupo 4, no período vespertino. A colega lembrou que Albina era uma pessoa maravilhosa, que teve o privilégio de conhecer.
''Ela cuidava tão bem do meu menino'', lamentou a amiga, que postou uma homenagem à vítima, no Facebook.
''Trabalhei com ela muito tempo e vai deixar muita saudade'', escreveu outra mulher nos comentários.
Brutalidade
Uma mulher disse que não conseguia acreditar na morte de Albina e sugere ter conhecimento sobre o relacionamento dela com o ex-companheiro.
''Minha amiga se foi!'' O quanto dei conselhos para os dois'', lamentou a internauta. Outra disse que viu o vídeo do assassinato: ''Que tristeza... é de cortar o coração'', exclamou.
Outras mensagens também traziam o adeus de amigos e revolta, por testemunhas não agirem para salvar vida da Albina.
Albina faria 50 anos nesta quarta-feira (1º). (Foto: Facebook)
Sorriso
Albina se mostrava vaidade e dizia estar solteira, nas redes sociais. Ela também gostava de postar fotos em família, no Facebook e iria completar 50 anos nesta quarta-feira, 1º de março.
O crime
A vítima estava no estacionamento de um supermercado, no cruzamento das ruas Jaime Cerveira e Francisco Pereira Coutinho, no Jardim Anache. Ela olhava o celular, quando o ex-marido, Jair Paulino da Silva, 52 anos, surgiu a pé e a surpreendeu com um tapa.
O celular de Albynna ''voou'' por cerca de quatro metros. Logo depois, ele sacou uma faca do cós do short e passou a golpear a mulher. Albina tentava se defender usando o braço, mas em dado momento, ele manteve cabeça dela abaixada e deu várias estocadas na nuca.
A vítima recebeu os primeiros atendimentos da Polícia Militar e foi socorrida em estado grave à Santa Casa. O agressor foi preso minutos depois e levado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, a DEAM.
O caso é tratado como feminicídio.
Fotos: Marco Codignola