Amigos e conhecidos do casal Juliano Azevedo, 28 anos e Micaela Oliveira, 22, ficaram chocados com a frieza e crueldade do rapaz em matar a esposa e fugir com os filhos, em Anastácio — a 145 quilômetros de Campo Grande.
Sempre carinhosos e cheios de amor, o feminicídio chocou toda a cidade diante de uma suposta traição.
Assim que souberam da morte e como o corpo foi encontrado, amigas descreveram o choque em não acreditar na capacidade do rapaz em cometer o crime.
"Eu não tô acreditando nisso quem vê cara não vê coração nunca imaginei que o Juliano seria capaz de tanta crueldade senhor, como vai fica a cabeça dessas crianças", lamenta uma das amigas. (SIC)
Segundo a jovem, Micaela era uma boa mãe e amava os filhos. "Sempre deu do bom e do melhor a eles estou chocada, para que tanta crueldade, a pessoa não sabe terminar numa boa precisa disso?", questionou.
Outra amiga também expressou sua indignação e pediu justiça pela morte da vítima.
"Tamanha crueldade foi feita contigo, que a justiça seja feita e que nenhuma mulher fique calada diante de agressões, tanto física quanto psicológica. Ninguém sabe o que se passa em quatro paredes com marido e mulher, mas em briga de casal mete a colher sim", publicou.
Feminicídio
Juliano usou uma suposta traição para realizar o crime com requintes de crueldade.
Em áudio que viralizou nas redes sociais ao longo do dia, o suspeito enfatiza que teria descoberto uma suposta traição da esposa com um conhecido. Na versão apresentado por Juliano, o suposto caso extraconjugal estaria acontecendo há quatro meses.
"O negócio é o seguinte, a Micaela me traiu com o J... E eles já estavam juntos há 4 meses, só estou avisando que fiz merda, vai lá em casa ver o corpo dela", disse o suspeito em áudio encaminhado para familiares da vítima.
Segundo o site A Princesinha News, Juliano e Micaela estavam juntos há 7 anos e do relacionamento, eles tiveram dois filhos, que o suspeito levou junto em sua fuga. O carro usado para fugir foi um Corsa Wind, de cor branca, de propriedade do rapaz.
O feminicídio teria acontecido na frente das crianças, do menino, de 1 ano, e da menina, de 4 anos. Micaela teria sido assassinada no banheiro com golpes de 'bengala' de moto. Mas a princípio, as agressões começaram ainda no portão da residência.
O caso foi registrado na Polícia Civil como feminicídio majorado na presença de descendentes de vítima.