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A dor da perda

há 2 anos

Amigo que sobreviveu a tragédia em festa à fantasia só queria apagar morte de José

Jovem foi o único do grupo que não foi atingido pelo veículo; melhor amigo morreu e primo foi hospitalizado

Quando uma pessoa querida parte, restam apenas as boas lembranças guardadas na memória de quem fica. Melhor amigo de infância viu José Victor Quadros morrer atropelado na saída de uma festa à fantasia, em São Gabriel do Oeste, no dia 4 de setembro. Ele só queria que o tempo tivesse parado um pouco antes da tragédia.

A dor de ver o primo e o amigo ali no chão, ambos ensanguentados, e a imprudência de quem fazia 'manobras' pela rodovia: essas são imagens de dor que Diego Almeida, de 23 anos, gostaria de esquecer. O rapaz estava entre o grupo atropelado pelo motorista de um Mini Cooper, mas foi o único que não foi atingido, pois andava em cima do meio fio enquanto o restante do grupo seguia pelo acostamento.

Em entrevista ao TopMídiaNews, Diego contou a terrível experiência. "Nós estávamos saindo da festa quando entramos na BR. Eu vi o carro, ele estava na nossa frente, passou todo mundo correndo, não sei até onde foi, mas ele deu o balão e voltou na outra pista sentido à festa, em alta velocidade", lembra.

O rapaz conta que o veículo passou por eles voltando para a festa, mas minutos depois voltou e causou a tragédia. "Ele estava correndo demais e foi fazer ultrapassagem no outro veículo que estava perto de nós, quando jogou o carro no acostamento, onde bateu nos meninos, não me acertou porque estava no meio fio", disse.

Diego com José Victor

O choque de ver o primo e o melhor amigo naquela situação, mesmo o condutor vindo tentar se desculpar, não deixou Diego, que só pensava em manter as vítimas bem. "Ele parou uns 50 metros de nós, desceu e veio só ele pedindo desculpas e eu falei: 'o tanto de gente no acostamento, você estava correndo'. Acabou juntando uma galera revoltada e pegou ele enquanto eu fui acudir meu primo e meus amigos", relembra.

Diego afirma que o motorista, em nenhum momento, freou o veículo, apenas tirou do outro carro e jogou no acostamento, atingindo o grupo que caminhava no local.

"Eu vi meu amigo entrar com vida na ambulância, mas morrer por imprudência dos outros. Perdi meu melhor amigo, o cara que estava comigo desde minha infância, que estava comigo desde a 7ª série, um cara parceiro, cuidadoso, agora só me resta suportar a ausência dessa amizade", lamentou.

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