Os advogados Frederick Wassef e Cristiano Zanin são alvos, nesta quarta-feira (9), de mais uma etapa da Operação Lava Jato.
Wassef já representou o presidente Jair Bolsonaro; Zanin defende o ex-presidente Lula. Bolsonaro e Lula não são investigados nesta operação. As informações foram divulgadas pelo G1.
A operação, denominada E$quema S, investiga desvios de pelo menos R$ 150 milhões do Sistema S do RJ por escritórios de advocacia no Rio e em São Paulo. A operação é baseada em uma delação premiada de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio.
Outro alvo nesta quarta é o escritório da Ana Tereza Basílio, apontada como uma das chefes do esquema, que supostamente gerenciava propinas a agentes públicos.
O esquema liderado por Diniz, Marcelo Almeida, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin, Fernando Hargreaves, Vladimir Spíndola, Ana Tereza Basílio, José Roberto Sampaio, Eduardo, Martins, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo.
Ainda conforme o site, os escritórios e outras empresas são investigadas por desvio, entre 2012 e 2018, de cerca de R$ 355 milhões do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ).
Diniz já havia sido preso, em 2018, em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio. No mesmo ano, porém, o ex-executivo foi solto por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).