João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, brutalmente assassinado na noite de ontem (19), após ser espancado por dois seguranças do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, se sustentava fazendo bicos.
João Beto – como era conhecido pelos amigos – morava em uma comunidade na Vila Farrapos, zona norte de Porto Alegre, onde era bastante querido pelos vizinhos.
Ele deixa uma esposa de 43 anos, a cuidadora de idosos Milena Borges Alves.
“Profissão dele era fazer qualquer tipo de bico: pintor, pedreiro… Ele vivia de bicos. Nunca fez mal para ninguém, nunca roubou ninguém. Era um cara bonachão, cara legal”, disse Flávio Chaves, amigo da vítima, ao portal Metrópoles.
“Ele era preto, pobre e morador de favela, mas era um homem que a comunidade amava. Andava sempre tomando uma cervejinha à noite, às vezes com a ‘patroa’ dele. Era um homem respeitoso, e a comunidade gostava dele por isso. Abraçava todo mundo com alegria e entusiasmo”, prosseguiu.
Torcedor do São José, time de futebol que disputa atualmente a terceira divisão do Brasileiro, João Alberto, gostava de fazer um churrasco com cerveja antes das partidas. Ele morava próximo à Arena do Grêmio.