O Tribunal Superior Eleitoral agendou, nesta quarta-feira (3), julgamento de ações eleitorais que pedem a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, para a próxima terça-feira (8). O pedido para anular as eleições foi feito por Marina Silva (REDE) e Guilherme Boulos (PSOL).
A acusação dos candidatos perdedores da eleição de 2018 é que uma ação de hackers alterou página no Facebook ‘’Mulheres Unidas contra Bolsonaro’’ de forma que ela parecesse um perfil de apoio ao presidente.
O ministro do TSE, Og Fernandes já havia dado parecer para o arquivamento da ação, mas o ministro Edson Fachin pediu vistas. Fernandes destacou que não havia provas do envolvimento do então candidato Bolsonaro na ação criminosa.
No entanto, Marina e Boulos disseram que, à época, Bolsonaro agradeceu o apoio da página, já alterada, a ele e publicou no Twitter. Eles destacam que isso seria uma prova do envolvimento direto do hoje presidente.
Juntada ao inqúerito
Na última sexta-feira (29/05), Fernandes abriu prazo de três dias para que os dois envolvidos se manifestassem quanto a pedido do PT para que os dados do inquérito que apontam ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sejam juntados às Aijes.