Os cheques que foram depositados por Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro que foram endereçados a conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro não serão investigados após um pedido feito pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt. O STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (5), votou a favor do arquivamento do pedido.
Ainda no ano passado, uma notícia-crime foi enviada para o STF. Em parecer, a Procuradoria-Geral da República disse que não havia informações de que o caso teria envolvido o presidente da República, Jair Bolsonaro, e que, por isso, não existiam elementos para abrir uma investigação no Supremo.
O ministro Marco Aurélio Mello, relator da ação, esteve ao lado do parecer da PGR e decidiu arquivar a ação. Schmidt, no entanto, recorreu da decisão e levou o caso para ser decidido no plenário, segundo o G1.
“O titular de possível ação penal, o Ministério Público Federal, por meio da atuação do Procurador-Geral da República, ressalta não haver indícios do cometimento de crime”, afirmou Marco Aurélio.
Contudo, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber acompanharam o voto do relator. O julgamento ocorre no plenário virtual, por isso, não é necessário a presença física dos ministros.
Os votos dos magistrados são computados por meio de um sistema eletrônico. O término da votação está previsto para o dia 2 de agosto, fim do recesso judiciário, conforme informações do G1.