O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, diz que vem trabalhando para melhorar, gradativamente, o atendimento prestado pelo HR (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul).
A explicação se deu após divulgação de que o TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS) determinou que o MPE (Ministério Publico Estadual) investigue a morte de 1.140 pessoas no local.
Geraldo Resende afirma que as mortes estão na média histórica e, mesmo com dificuldades, o HR possui uma equipe técnica de alto nível. “Temos profissionais que são verdadeiros heróis, que se dedicam em salvar vidas, principalmente aqueles que atuam na urgência e emergência”, salienta.
O HR
Ainda de acordo com o secretário, o Regional é uma unidade regulada com Pronto Socorro, que recebe pacientes encaminhados por todos os municípios do MS e até países da fronteira.
“É determinação do governo do Estado não recusar nenhum paciente e, por isso, o Regional recebe em seu Pronto Socorro, pacientes que muitas vezes estão com seu estado de saúde já bastante deteriorado ou mesmo em fase terminal”.
Márcio Eduardo de Souza, diretor do HRMS, complementa explicando que o Regional é uma unidade de alta complexidade (com clínicas de Cardiologia, Neurologia, Oncologia e Nefrologia, por exemplo), referenciado para tratamento de pacientes graves e/ou gravíssimos, normalmente idosos ou portadores de doenças crônicas, que já passaram por tratamentos na rede básica (primária) ou secundária sem sucesso, ou que em razão da gravidade e do risco iminente de morte são encaminhados diretamente para tratamento naquela unidade.
Medidas
De acordo com o secretário, entre as medidas adotadas este ano constam: aumento dos recursos mensais investidos; regularização de grande parte dos estoques de materiais, insumos, órteses/próteses, reagente e equipamentos no serviço de cardiologia, hemodinâmica e de biópsia, apontados em relatórios de vistorias técnicas realizadas na Unidade;
Houve também a retomada parcial do serviço de hemodinâmica no dia 15 de outubro passado; renovação de contatos de boa parte dos técnicos de enfermagem que tinham seus contratos vencidos; e implantação do PROADI-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS), executado pelo Hospital Sírio Libanês e que está em andamento; além de conquistar a compra de equipamentos para várias clínicas que nunca ocorreu anteriormente, muitos destes em processo de licitação.
(Com informações da Assessoria)