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15/05/2017 17:00

Tentou negar: secretária é pega de surpresa com cestas de carne podre: 'só vi as fotos'

Cesta básica enviada para as aldeias pela Sedhast apresentaram alimentos estragados e vencidos

A secretária da Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), Elisa Cleia afirmou que vai tomar as medidas necessárias em relação ao fornecimento de cestas básicas vencidas e com alimentos estragados para aldeias indígenas da região de Aquidauana, Miranda e Anastácio. “Vamos tomar os encaminhamentos necessários para solucionar a situação”, afirmou.

Inicialmente, Elisa Cleia afirmou que as informações da matéria publicada pelo TopMídiaNews não eram verdadeiras. “Não tem veracidade. Não tem comprovação dos fatos”. Após ser informada que a reportagem esteve nos locais constatando os alimentos estragados, a secretária mudou o discurso.

“Tivemos conhecimento pela matéria e só vimos as fotos. Vamos tomar conhecimento do que está acontecendo para tomar as medidas necessárias”, afirmou Elisa Cleia.  

A reportagem do TopMídiaNews visitou aldeias indígenas da região e verificou in loco que os indígenas estão recebendo da secretaria cestas básicas com alimentos impróprios para o consumo.

As aldeias de Taunay, Lagoinha, Bananal, Colônia Nova, Limão Verde e Aldeia Córrego Seco recebem cerca de 1,4 mil cestas básicas mensalmente da Sedhast. A empresa que fornece as cestas básicas para as aldeias da região de Aquidauana é a Tavares & Soares LTDA, nome fantasia Farturão Alimentos. O contrato dela com a pasta foi renovado em agosto de 2016, e tem valor total de R$ 8,5 milhões, com vigência de um ano. 

Recentemente, um carregamento de feijão destinado aos aldeias indígenas entregue pela fornecedora dos alimentos teve que ser devolvido pelos servidores do da Sedhast em Aquidauana por estar com a validade vencida.

A carne entregue na última cesta básica enviada em 3 de maio chegou já fora do prazo de validade. Os indígenas mostraram a reportagem a embalagem fechada, com a validade de 1º de maio, dois dias antes da entrega. A carne apresentou  visual apodrecido, cheio de sebo. Ao abrir o pacote foi constatado o odor de podridão. “Nós tentamos ferver para tirar esse cheiro. Mas a carne é podre. Não serve para consumo. Demos para os cachorros, mas nem eles quiseram comer”, disseram. Devido a carne estragada entregue com frequência, foi solicitado para que trocassem a carne por sardinhas em lata, como uma forma de contornar o problema.

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