O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), declarou nesta quinta-feira (9) que a ida de sua filha de 10 anos, Laura Bolsonaro, para o Colégio Militar de Brasília é uma medida para proteger a menina. As informações são do Metrópoles.
“Se eu não estou seguro, imagina a minha filha? Com todo respeito aos seguranças aqui, mas não são 100% eficazes”, afirmou o chefe do Executivo federal durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.
Em agosto, Bolsonaro solicitou ao Exército brasileiro que sua filha fosse matriculada no Colégio Militar de Brasília para o próximo ano, sem passar pelo processo seletivo que é requerido pelo colégio. No mesmo mês, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, aceitou a solicitação do presidente e permitiu o ingresso de Laura na escola.
A entrada para o Colégio Militar de Brasília é muito concorrida. São 1.057 candidatos para 15 vagas (70,4 inscritos por cadeira).
Ainda conforme o site, em novembro, o presidente disse à rádio Sociedade da Bahia que participa pouco da educação de Laura, atribuição que é “90%” responsabilidade da primeira-dama Michelle Bolsonaro. “Tem dia, confesso a você, que saio de manhã, chego e nem a vejo em casa. A educação está muito mais voltada, muito mais, noventa e poucos por cento, para a mãe dela, a senhora Michelle”, disse Bolsonaro.