Ao logo desta semana, entre 6 a 10 de agosto, quatro julgamentos ordinários e duas sessões extraordinárias serão realizadas pela 1ª e 2ª Varas do Tribunal do Júri de Campo Grande. Os crimes envolvem rixas entre gangues e homicídio por ciúmes.
Entre os casos em pauta, o réu R.P.C. é acusado do assassinato de Natal Machado da Silva. Segundo a acusação, no dia 6 de fevereiro de 2015, por volta das 18h40, na Rua Agenor Pinto, Bairro Nova Lima, na Capital, ele efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima, causando sua morte.
Para o Ministério Público, o acusado não aceitava o fim do relacionamento com a ex-convivente, que estaria namorando a vítima.O julgamento está marcado para terça-feira (7), a partir das 8 horas, pela 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Outro caso em pauta esta semana está marcado para sexta-feira (10), pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, pai (J.G.C.) e filho (G.G. do C.) são acusados do homicídio de Edson de Souza Bezerra.
Consta na denúncia que no dia 28 de setembro de 2014, por volta das 20 horas, na rua Paratudo, bairro Loteamento Rancho Alegre II, em Campo Grande, os réus mataram Edson de Souza Bezerra, desferindo-lhe disparo de arma de fogo.
Segundo a acusação, o réu G.G. de C. estava em luta corporal com a vítima, quando então seu pai J.G.C. realizou o disparo de arma de fogo. Os acusados teriam agido em defesa da filha de J.G.C. e irmã de G.G. de C., que teria sido ameaçada e ferida por disparos de arma de fogo pela vítima.
Ainda,entre os júris desta semana está uma rixa entre gangues que seria o motivo de uma tentativa de homicídio no bairro Moreninha II. O julgamento do acusado W.A. da S.S. está marcado para quinta-feira (9), pela 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Consta em denúncia que no dia 24 de março de 2014, por volta da 22h25, na Rua Barreiras, Bairro Moreninha II, na Capital, o réu W.A. da S.S., em união de desígnios com Lucas Silveira Leite Ortiz vulgo "Xuxa", e um adolescente, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima L. de M.C., causando-lhe ferimentos que não foram a causa de sua morte, por circunstâncias alheias à sua vontade.
Segundo os autos, o acusado era membro de gangue do Bairro Mário Covas e possuía rivalidades com membros do Bairro Moreninha II. Como o grupo não encontrou o rival que procuravam, atingiram a vítima, que era amigo desse rival.