Um dos principais jornais do Paraguai, o Hoy, revelou que o narcotraficante Jarvis Chimenes Pavão, ofereceu US$ 5 milhões, aproximadamente, R$ 18 milhões, pela cabeça do atual presidente do Paraguai, Horácio Cartes. Jarvis é suspeito de de ter comandado a emboscada que causou a morte de Jorge Rafaat Toumani, de 56 anos, no dia 15 de julho, em Pedro Juan Caballero, fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.
Segundo o jornal Hoy, a confirmação teria sido feito pelo ministro do Interior, Francisco de Vargas. "As informações da inteligência são de fontes confiáveis e estão sendo verificadas, porém, existe fundamento para dar credibilidade ao ato".
O jornal ainda afirmou que pistoleiro brasileiros estariam no país vizinho com ordens expressas para a execução do presidente ou ameaçar a família do presidente. Uma denúncia seria protocolada junto a Justiça paraguaia para que medidas sejam tomadas.
O ministro ainda relatou que o "incômodo" chefão narco veio após a perda de seus luxos e fora da cadeia Tacumbú. O mesmo foi transferido de local e "desde a transferência, Pavão perdeu todo o conforto que tinha antes de gerir ou administrar seus interesses".
O Ministro da Secretaria Nacional Anti-Drogas, Hugo Vera, revelou hoje, que os membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho entrou no país pela fronteira terrestre com a missão de atacar o presidente Horacio Cartes, sua família e outras autoridades do país.
De acordo com a publicação, o Ministério Público do Paraguai também iniciou uma investigação para apurar a denúncia sobre o plano de Jarvis Pavao Chimènes em relação ao presidente Horacio Cartes.